FEA

Fábrica de Eletrodomésticos Avançados

Sistema de Distribuição - (Adaptado à AdiTek)

  Novo! Confira o DFD Nível 1 e Nível 2, o MER, e a Parte Final do trabalho para o setor de Distibuição da AdiTek.

 1º Etapa - Entrevistas

• Coca Cola
• Coselli
• Columbia

  Nosso Grupo

  Coca Cola

 Razão Social: Refrescos Ipiranga S/A

CGC: 55.960.736/0001-01

Tipo de Empresa: RISA (Refrescos Ipiranga S/A)

É uma empresa fabricante de diversos sabores de refrigerantes pertencentes à Coca-Cola, com cerca de 1500 funcionários e produz perto de 50 milhões de caixas de refrigerantes por ano, e possui uma frota de 350 veículos que abastece 35 mil pontos de venda em mais de 300 cidades. Além de produzir refrigerantes , ainda distribui as cervejas Kaiser e Heineken.

Endereço: Avenida D. Pedro I, N° 2270. Tel. : 0800-183616

Nome das pessoas do Contato:

• Ana Lúcia: (Responsável pela visita)
• Wagner Carres: Formado em Contabilidade (Gerente de operações)
• Eduardo Antônio Torelli: (Gerente administrativo e financeiro, também formado em contabilidade e pós-graduação em controladoria.)
• Benedito Ramos: Encarregado do processo produtivo
• João Antônio Barbosa: supervisor de armazenamento
• Douglas Mathieux: (Economista) Gerente de logística

Participação: detém 60% do mercado de refrigerantes onde atua, conseguindo um faturamento record de R$ 291 milhões e 97.

Espaço físico: 240 mil metros quadrados.

Produção: As latas respondem por 26%, enquanto as garrafas PET, por 34%.

Como missão, a RISA busca ser uma produtora de refrigerantes que atenda seus clientes da melhor forma possível, tentando quebrar seus records de produção e faturamento ano após ano, e sempre ampliando seu parque industrial. Seus princípios básicos, então, são prestação de serviço ao cliente, respeito ao consumidor, integração com a comunidade e uma busca permanente pela qualidade, dos quais a RISA sempre se utilizou para conquistar a liderança de mercado local e regional de refrigerantes.

A médio prazo, RISA procura manter-se firme no mercado, e para isso inova sempre sua tecnologia e o atendimento ao cliente. Também dedica parte de seu faturamento anual para o aumento das instalações. Outra questão muito importante para a empresa é a ecologia. Para a RISA, não é estratégia ser ecologicamente correto, isso faz parte da cultura da empresa, que sempre cuidou desta questão desde a sua fundação. "Ecologia não é moda para ganhar prêmio. É uma necessidade de sobrevivência", diz André Biagi, Diretor - Presidente da RISA.

E a curto prazo, os objetivos maiores da empresa são reduzir custos, promover eventos, continuar seu processo de informatização, atender seus clientes através d uma linha direta, manter seu rígido controle de qualidade, aumentar seus pontos de venda e treinar o pessoal, o que talvez seja mais importante. Em 1997 foram realizadas 12 mil horas de treinamento, e o pacote deste ano prevê mais 40 mil horas, pois para RISA, homens feitos não existem. Outro assunto de relevante importância é a distribuição.

Para eles, o negócio depende de uma distribuição eficiente. A evolução da distribuição é impressionante no aspecto de qualidade com veículos próprios para cada canal. E, por fim, o envolvimento com a comunidade, como por exemplo, s visitas à fábrica fitas por alunos de escolas, dão ótimos resultados, juntamente com o marketing, onde este é feito pela sede no Rio de Janeiro, e as filiais apenas pagam uma contribuição estipulada no contrato.

Foi perguntado para a RISA como eles avaliam se os objetivos estão sendo atingidos. E explicaram que acima de todos o gerentes de cada divisão, tem-se um gerente de nível geral que cuida da coordenação de todos elas e de como estão se saindo na busca do objetivo geral.

No ambiente da RISA, temos diversas variáveis que influenciam diretamente sua existência, ou seja, exercem uma grande pressão. São elas:

1. Variáveis Sociais - A demografia, o estilo de vida e os valores sociais contribuíram muito o desenvolvimento da empresa. O clima também e um fator decisivo;
2. Varáveis Econômicas - a poupança, o investimento, a inflação, a taxa de câmbio, a balança comercial, são todos fatores que contribuem na tomada de decisão diária, com o intuito de se ter o melhor resultado econômico nas operações financeiras.
3. Variáveis Políticas: temos, principalmente, as atitudes governamentais ligadas ao sistema tributário.
4. Variáveis Tecnológicas: desenvolvimento de produtos e processos, avanços na ciência, informatização. Se a RISA não aplicasse tanto quanto aplica em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, provavelmente não estaria na atual condição de primeira colocada no setor da região.
5. Competidores Diretos: Temos o Guaraná Antártica e a Pepsi. Porém , RISA tem uma concorrência que preocupa muito: o crescimento das "tubaínas". Sobre o assunto André Biagi diz: "Os descartáveis, principalmente o PET, derem um novo fôlego aos refrigerantes chamados outros. Enquanto não tivermos um controle de qualidade e fiscalização eficiente na cobrança de impostos, eles continuarão crescendo"
6. Clientes e fornecedores: de clientes, temos desde pequenos bares de esquina, até grandes supermercados. Sem dúvida são responsáveis diretos pelo sucesso da empresa. Temos também os fornecedores de matérias-primas, como o açúcar especial para a fabricação do xarope, o carvão e a terra diatomácea, responsável pela filtração do xarope, as garrafas e latas que são comprados de terceiros e os produtos responsáveis pela embalagem, os extratos e sabores da Coca-Cola , que antes vinham do Rio de Janeiro, hoje vêm de Manaus, pois reduzem custos, já que não são cobrados mais impostos.
7. A Mídia: decisiva também. É com ela que a Coca-Cola e seus sabores se tornaram mundialmente reconhecidos e requisitados, sendo que a publicidade da Coca-Cola é uma das mais lembradas pelo consumidor.
8. Ajuste ao meio ambiente: é um dos grandes objetivos da empresa. Acompanhar o mercado e ser flexível a ele é uma das principais qualidades da RISA, e de fundamental importância.

A empresa apresenta inúmeros recursos responsáveis pela produção de refrigerantes. Talvez, por isso, não sejam mencionados alguns. Mas são eles:

• Tecnologia, Máquinas e equipamentos, responsáveis por toda a produção e em constante renovação, veículos (310 caminhões), informatização (Palm Top nas vendas, sistema Basis, que já evita o chamado "Bug do Milênio", softwares específicos, cerca de 200 computadores), mão-de-obra especializada.
• Capital próprio - Em ativo circulante a empresa tem 53 milhões de reais. Em Permanente, R$ 67 milhões, sendo que o imobilizado é de R$ 54 milhões. E seu capital social é de R$ 74 milhões.
• A RISA conta também com 240 mil metros quadrados de espaço físico e grades instalações responsáveis pela administração, produção e estocagem dos produtos. Tudo da mias alta qualidade.

Dentre as divisões da empresa, que são muitas, destacam-se:

• Departamento financeiro - responsável por toda a parte de finanças da empresa, ou seja aquisição e alocação de capital, e a administração de capital de giro e dividendos. Tem componentes de longo e curto prazo. Alguns itens típicos são a manutenção de registros, cálculos de necessidades financeiras, administração de dívidas e o relacionamento com credores.
• Contabilidade e tesouraria - responsável por todos o registros contábeis e movimentação financeiras, bem como é responsável direto na tomada de decisões por parte da administração.
• Custos e Orçamento - tem como objetivo controlar o custos para que sejam os menores possíveis.
• Promoções e Eventos - A imagem da RISA sempre está associada aos grandes eventos culturais, esportivos e sociais. Assim, tem-se um departamento responsável somente por esse assunto, que é uma extensão do marketing. A RISA já trouxe Netinho, Lulu Santos, a Feapam, Copa Davis de Tênia e o Carnabeirão, dentre outros.
• Propaganda, que ajustam produtos e serviços às necessidades do consumidor, decidem onde e quando vender e promover produtos e estabelecer preços. É um dos departamentos mais influentes da empresa.
• Compras - como o nome diz, é responsável por todas as operações que envolve compreas, desde transporte até descarga dos produtos.
• Departamento de informática - responsável pelo fluxo de informação dentro e fora da empresa. Interliga todos os outros departamentos, e foi responsável pela implementação da automação das vendas por meio do Palm Top, que dá mais agilidade e segurança na coleta de pedidos e dados. Seu departamento implantou o sistema BASIS, que dá suporte aos processos de faturamento , acerto de contas e estatísticas de vendas. Esse programa também evitará o "Bug do Milênio". Outro passo importante foi a implantação do programa Lotus,, um software utilizado por empresas no mundo inteiro, que combina recursos de correio eletrônico e trabalho em grupo. Agenda compromissos com colegas de trabalho, faz pesquisas e solicita informações em qualquer parte do mundo. Atualmente, grande parte da comunicação interna da RISA, matriz e unidades, e mesmo com as demais empresas do sistema Coca-Cola, é feita eletronicamente, sem a necessidade de usar papel. Através de seu sistema via satélite, a comunicação é bastante segura.
• SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): Um dos principais compromissos da RISA é garantir a satisfação de seus consumidores que têm um canal exclusivo de comunicação com a empresa. Em 5 anos de funcionamento, a SAC tornou-se um verdadeiro canal de comunicação, sempre aberto, entre a empresa e seus milhares de consumidores, clientes e parceiros. Qualquer pessoa pode entrar em contato com o SAC pelo Tel: 0800-183616.
• Departamento de controle de qualidade da produção: garante um rigoroso processo de fabricação responsável pela qualidade dos produtos e o mesmo sabor em cada garrafa de refrigerante. São realizadas auditorias de mercado que verificam a rotatividade dos refrigerantes e as condições de armazenamento. Tem cinco laboratórios de análise e um banco de dados que serve de subsídio para o controle estatístico de todo o processo. A matéria-prima também é cuidadosamente selecionada pelos técnicos da própria empresa. São milhões de garrafas, mas cada uma delas passa por uma inspeção visual e eletrônica. Nem mesmo tampinhas e rótulos escapam dessa revista.
• Departamento de vendas: responsável por todo o processo ligado às vendas e ao processo de planejamento de curto e logo prazo. Estabelece diversas relações com os clientes, e tem por objetivo atendê-los da melhor maneira possível para conquistar sua simpatia.
• Departamento de estatística: através de seu rigoroso banco de dados, mantém todas as informações de que a contabilidade se utiliza para ajudar os administradores na tomada de decisão.
• Departamento de recursos humanos: inclui recrutamento, treinamento e aconselhamento dos empregados, determina compensações e mantém contato com sindicatos e governos. Seu objetivo é atrair, motivar e manter os empregados necessários à organização. Para André Biagi "os homens não nascem prontos, mas sim são formados pela empresa".
• Transporte: Toma todas as decisões responsáveis pelo processo de transporte. Do maior ao menor ponto de venda, do mais perto ao mais distante, o eficiente sistema de distribuição da RISA não permite que o consumidor sinta a falta dos produtos. A frota é formada por 350 veículos, e o prazo médio de entrega é 24 horas. Implantou o programa de computador "Foad Show", que racionalizou o processo de entrega, reduzindo custos e tempo gasto para levar os produtos até o cliente. O programa propiciou economia de combustível, aumentou a vida útil dos caminhões e melhorou a utilização da frota.
• Estocagem: cuida para que a estocagem permaneça em perfeitas condições, tendo um total controle, com o objetivo de que o receptor de seus produtos não tenham qualquer reclamação a fazer, mas sim elogios. Cuida também do controle de entrada e saída, para que as perdas sejam mínimas.

ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA:

• Wagner Correr: Gerente de Operações, está há 4 anos na empresa.
• Ana Maria Trindade: A gerente da divisão de suprimentos, está na RISA há cinco anos. Sob sua responsabilidade todos as compras de insumos e materiais de uso direto.
• Aldo Fernandes Júnior: toda a produção manutenção industrial e predial é hoje comandada pelo engenheiro eletricista .
• Douglas Mathieux: americano, deixou os EUA, onde se formou em economia, com mestrado em administração de empresas, para vir trabalhar na RISA, iniciou com assessor de diretoria e hoje é gerente de logística.
• Ciro de Queiroz Filho: A qualidade é uma palavra de ordem dento da empresa. E atualmente esse setor fica a cargo do engenheiro químico, gerente do departamento de qualidade.
• Eduardo Antônio Torrelli: os números da empresa passam necessariamente pelas mãos de Eduardo, gerente administrativo e financeiro que ainda responde pela área de informática e recursos humanos.

  Coselli

"Hoje a marca AC Empresas Reunidas, constitui também, a ferramenta que transformou a Adriano Coselli S/A Comércio e Importação num dos maiores atacados distribuidores do setor de alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal para os principais mercados do País, além de auxiliá-la na manutenção do índice médio de crescimento anual na ordem de 10%.
Buscando sempre variedade de produtos, transparência comercial, respeito
à ética e otimização de métodos e procedimentos, a empresa vem assegurando contínua melhoria na qualidade de seus serviços, prestados a cerca de 65 mil clientes."

 Distribuição

Para chegar com presteza e entregar ao cliente a mercadoria em estado perfeito, os motoristas da frota própria de 350 caminhões passam por treinamentos que vão além dos cursos teóricos e práticos de direção defensiva.
Eles recebem informações gerais sobre mecânica e são treinados também para conhecer os produtos que transportam, bem como o seu manuseio e a forma de melhor atender o cliente.

Ter sempre disponível a mercadoria que o cliente quer, mas em quantidades programadas que evitam que o custo de armazenagem torne o produto mais caro e o cliente tenha de pagar mais por isso. Essa constatação, vem assegurando competitividade a partir da manutenção de estoques justos e conseqüente otimização no aproveitamento de recursos físicos, financeiros e humanos.
A Coselli conta hoje com armazéns de 20 mil² com sistema de rádio-frequência nas empilhadeiras, que realizam o trabalho de controle dos estoques em tempo real sendo o primeiro atacado distribuidor brasileiro a implantar o uso de coletores de dados e a instalar estruturas paletizadas verticais para privilegiar a liberação de produtos de alto giro .

  Columbia

Nestes Centros Logísticos também desenvolve-se projetos e serviços personalizados, a partir das necessidades de cada cliente, entre eles etiquetagem de volumes, coleta seletiva, formação de kits, reembalagem, controle de qualidade e transporte até o cliente final.

Sem perder de vista o importante controle do fluxo de informações, todos os volumes são identificados e monitorados através de exclusivo sistema de código de barras e rádiofrequência, além de conexões, via EDI, que eliminam erros e agilizam a entrada e saída dos produtos.

A Empresa: Missão 

 Atuar no mercado nacional e internacional de Sistema Integrado de Logística, através da prestação de serviços diferenciados e parcerias com clientes, fornecedores e colaboradores.

A parceria, que começou apenas com a armazenagem, abrange agora outras etapas do processo, incluindo a logística reversa dos produtos da Lucent.

A Lucent BCS, divisão da Lucent Technologies - Bell Labs Innovations, empresa norte-americana de telecomunicações, para não perder o seu foco, voltado para vendas e suporte aos clientes, terceirizou todas as suas atividades de apoio, inclusive a de armazenamento e distribuição de mercadorias, com a Columbia Sistemas Integrados de Logística.

"Nós procuramos focalizar fisicamente todas as atividades afins dentro do nosso warehouse, porque isso dá mais produtividade, mais integração. Quanto às atividades de apoio, procuramos terceirizar. E, nesse sentido, a parceria da Lucent com a Columbia é claramente um processo bem-sucedido de terceirização", informa Marco Antônio de Oliveira Lopes, gerente de Logística da Lucent.

A parceria entre a Lucent BCS e a Columbia iniciou-se há cerca de três anos envolvendo apenas o sistema de armazenagem geral. A partir de agosto do ano passado, a relação mudou: "Nós optamos por um trabalho grande de reorganização e restruturação do nosso inventário e começamos a delegar para a Columbia mais atividades administrativas e operacionais de logística", revela Lopes.

Um dos fatores determinantes para a transformação da parceria, segundo Márcia Marcelino, supervisora Comercial da Columbia, foram os trâmites legais referentes à armazenagem geral. "Para uma empresa que precisa ser ágil nas entregas, como é o caso da Lucent, que possui obediência aos trâmites legais no sistema de armazenagem geral, a demora no processo antigo era uma barreira." A solução encontrada foi a montagem de uma filial deles dentro da Columbia. Foi criada uma área distinta da área de armazenagem e montada toda a infra-estrutura de segurança de estoque, com porta-paletes e prateleiras para armazenamento dos produtos Lucent. "Assim, o trabalho de movimentação, armazenagem, guarda e segurança do nosso material está a cargo da Columbia, porém sob nossa coordenação. Temos um funcionário da Lucent nessa filial que faz todo o trabalho de coordenação e tratativas em termos de estruturação e organização", acrescenta Lopes. Ele esclarece também que a Columbia é responsável pelo estoque somente fisicamente. "Em termos fiscais, a responsabilidade é da Lucent. A nota fiscal é emitida com o CGC da nossa filial."

Segundo Márcia Marcelino, essa foi a melhor solução para a parceria: instalar a Lucent em uma área reservada dentro da Columbia, onde fosse possível garantir a agilidade. "Essa proximidade com o cliente nos permite antever as dificuldades que ele possa ter. Todas as melhorias que foram feitas aconteceram porque estávamos próximos dele, vendo suas necessidades. Dar opções para o cliente crescer é o mais importante na relação empresa-cliente", entende ela.

A parceria está tão afinada que a Lucent resolveu ir além. "Agora os trabalhos que fazíamos de back-office, como controles administrativos, entradas e saídas e inventários, já estão sendo feitos nessa filial", diz Lopes. Para agilizar mais o serviço, a Lucent montou também um laboratório de testes onde há equipamentos de aferição da qualidade das máquinas. "Os equipamentos vêm da nossa fábrica em Denver (EUA) passam por testes antes de serem entregues aos nossos clientes", informa o gerente. Além disso, a Lucent faz o sistema de logística reversa. "Nós temos na Columbia estoques para atender venda e pós-venda, neste último caso, equipamentos de reposição (spare part). Os equipamentos danificados também vão para a Columbia, onde são testados para identificação da falha, antes do envio para as oficinas externas de reparo, tudo sempre sob nossa coordenação", explica o gerente.

Controle

"Fizemos uma ligação entre o nosso computador central em São Paulo e a filial de Barueri. Uma vez que o pedido entra na Lucent, imediatamente a equipe que está na Columbia recebe a informação. A comunicação é via sistema IAS ou por e-mail", conta Lopes. A central expede o pedido on-line e o serviço é realizado por funcionários da Columbia, alocados exclusivamente nas atividades de armazenagem da Lucent. "Nós temos lá quatro funcionários da Columbia que trabalham em tempo integral para nossa filial. Eles recebem a ordem de venda, listam o material, conferem e, a partir dessa conferência, é emitida uma nota fiscal e o material é embarcado para o cliente. Lógico que sempre observando as prioridades definidas pelo coordenador da Lucent." A tendência, segundo Lopes, é esse trabalho conjunto se intensificar e ganhar uma maior abrangência de atividades delegadas à Columbia.

Com relação à importação, quando o material chega, os funcionários da Columbia fazem a conferência e despacham os produtos para a área segregada, onde a estrutura da Lucent assume o trabalho de teste das máquinas e endereçamento no estoque.

O controle desse estoque também é realizado pela Columbia, mas quem determina o processo e oferece as ferramentas para a execução do trabalho é a Lucent. "A Columbia poderia fazer tudo, mas, por uma questão de característica de gestão, ficou estabelecido que usaríamos o nosso próprio sistema, que supre todas as nossas necessidades, desde o controle fiscal e financeiro, passando pelo controle de inventário, até a parte contábil", pondera Lopes, acrescentando que graças a esse sistema é possível à Lucent saber, em tempo real, o nível de estoque e consumo de materiais.

Em termos de part numbers, a empresa opera cerca de 800 itens, gerenciados pelo sistema Mfg-Pro, que é utilizado pela multinacional mundialmente. "Nos Estados Unidos, a empresa já está mudando para o sistema SAP. Dentro de dois anos também estaremos utilizando o mesmo sistema no Brasil", anuncia o gerente.

A parceria com a Columbia vai desde do recebimento e estoque de todo o material importado pela Lucent até a colocação do produto no caminhão da distribuidora encarregada desse serviço. "Todo o trabalho físico é realizado pela Columbia, inclusive o de embarque nos caminhões", diz Lopes. Mas a distribuição é feita por outro parceiro, escolhido porque oferece uma cobertura mais adequada às necessidades da Lucent. "Nós temos uma grande quantidade de clientes em São Paulo, tanto na capital como no interior, no Rio de Janeiro, no Nordeste, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul e até no Amazonas. Precisamos de um parceiro de transportes que consiga cobrir toda essa extensão", explica o gerente.

Quanto à movimentação da Lucent, Marco Lopes avalia que houve um grande trabalho no último ano para aumentar o giro de estoque. "Estamos trabalhando com um processo de inventário mais bem balanceado em termos de material para vendas e pós-vendas, de reposição. Aliás, o inventário de peças de reposição tem crescido com a finalidade de atendermos melhor a assistência técnica. Para se ter uma idéia, nós conseguimos reduzir para um terço, num período de aproximadamente oito meses, o days-on-hand."

Estoque

Para a Lucent, o tamanho do estoque é a melhor medida de eficiência da empresa. "Quando se tem um processo descontrolado, não confiável, acaba tendo um estoque grande como segurança, porque não se sabe o que vai acontecer em uma das pontas. Acaba-se usando o estoque como um pulmão para a deficiência de outros setores da empresa", diz Lopes.

Para obter um estoque enxuto, a multinacional trabalhou em várias frentes. Uma delas foi a de planejamento. "Atualmente, temos procedimentos mais adequados de planejamento em cima de vendas que estão em negociação e vendas realizadas, além daquelas de longo prazo. Em função disso, temos uma visão bem apurada do que é necessários em termos de estoque.

Paralelamente, a fábrica da Lucent nos Estados Unidos também reduziu pela metade o prazo de atendimento dos nossos pedidos", explica o gerente.

Outra frente trabalhada para redução de estoque foi no ciclo de importação. "No último ano, fizemos um trabalho intenso no processo de agilização de importação juntamente com os nossos parceiros de transporte internacional e de desembaraço alfandegário, o que nos permitiu reduzir o prazo de importação em 45%", informa Lopes. "Como agora temos um processo confiável, tanto na fábrica quanto na importação, com prazos factíveis, podemos ter um estoque menor", acrescenta ele. Com isso, garante, o tempo de resposta em venda é considerado um dos melhores do mercado, tornando-se um diferencial competitivo muito importante para a Lucent BCS Brasil."

Para outros clientes que operam na Columbia, foi desenvolvido um sistema de segurança próprio, o Sadic, Sistema de Armazenagem e Distribuição da Columbia. "A maioria dos softwares que vêm de fora não consegue contemplar a nossa legislação fiscal. O Sadic atende plenamente a essa função. O cliente que trabalha com a Columbia tem a opção de ser monitorado e gerenciado pelo nosso sistema", informa Márcia Marcelino.

O sistema abrange todas as fases de armazenagem e distribuição, a partir do momento em que o cliente efetua a venda da sua mercadoria. "De seu escritório, ele manda a nota fiscal via EDI, Internet ou a própria nota física. Se ele mandou, por exemplo, via EDI, nós imprimimos os espelhos de nota ou romaneio. Em seguida, esses espelhos são conferidos com as notas, para ver se batem com a quantidade de notas que vieram via EDI. Depois, são encaminhados para as células de cada cliente. Lá é feita a separação da mercadoria, de acordo com o espelho. Depois passam para uma área de PDV, onde é realizada a conferência por código de barras. Feita essa conferência, as mercadorias são consolidadas e colocadas na plataforma de embarque", explica Márcia.

A coleta da mercadoria também recebe cuidados especiais. "Se a coleta é de um transportador do cliente, independente da Columbia, como é o caso da Lucent, ao passar na portaria o motorista recebe um crachá com o código de barras das mercadorias a serem retiradas. O pessoal das docas vai fazer a leitura desse crachá, verificar quais são as mercadorias e indicar em que lugar o motorista deve retirar a carga", diz Márcia. Antes de ser embarcada no caminhão, a mercadoria passa por outro processo de verificação. "Item por item, os volumes são lidos por scanner e colocados dentro do caminhão. Assim, dificilmente um motorista vai levar a carga de outro."

Outros serviços

A Columbia está presente em todas as etapas da cadeia logística, desde as áreas alfandegadas e operações portuárias, passando pela distribuição, transporte multimodal, até feiras e exposições, inclusive serviço de redespacho. "É o caso de um cliente de varejo, que nos contrata somente para levar a mercadoria até as transportadoras, de onde é distribuída", conta Márcia. Ela informa também que a integração dos módulos dessa estrutura, além de fazer com que seus clientes tenham ganhos reais em custos, produtividade, segurança e qualidade, permite uma diversificação na prestação de serviços denominados associados. "Nós temos clientes que têm demandas especiais em certas épocas do ano, como Dia das Crianças, Natal e Dia das Mães. Nessas datas, eles precisam montar kits, como é o caso de um cliente no ramo de cosméticos. E nós fazemos também isso."

Márcia cita ainda como exemplo o caso dos produtos importados. "A maioria precisa daquela etiqueta de nacionalização. Se nós não fizéssemos esse tipo de serviço, eles teriam de ser levados para outro lugar para etiquetar e só depois seriam despachados. Nosso serviço agiliza muito os trâmites para o cliente, solucionando seus problemas".

  Nosso Grupo:

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  Guilherme

  Daniel

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Última atualização: 26/06/2000